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  • Foto do escritor: Psicóloga Josiane
    Psicóloga Josiane
  • 27 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura


A pandemia trouxe consigo em meados de março de 2020 o distanciamento social e o lockdown nos obrigando para a segurança coletiva e a nossa. Estamos em março de 2021 um ano após o início da pandemia em todo o mundo, hoje com a presença da vacina, mas também com as variantes do Covid19 que tem se espalhado por quase todo o país. Só em São Paulo em todas as regiões paulistas há presença de variantes.


O confinamento também trouxe luz a um outro tema já existente, mas que tem se agravado ainda mais com todo o cenário em que vivemos atualmente, a violência doméstica contra mulheres deficientes. Segundo a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPD) os casos aumentaram em São Paulo quase 68% e o número de registros de boletins de ocorrência caíram para 33%


Com todas as regras estabelecidas pelo governo os registros acabam não sendo realizados devido ao fechamento dos locais onde se realizam as denúncias e providências quanto ao ato praticado contra a vitima. Em São Paulo existem cerca de 1.710.601 mulheres com deficiências segundo dados da base da secretária equivalendo a 56,86% do número total de pessoas com deficiência no Estado de São Paulo.


Com a pandemia foi preciso que os serviços de atendimento a vitima fossem ampliados para a modalidade a distância com o uso do WhatsApp que possui também um outro número exclusivo para atendimento a SURDOS que utilizam a Língua de Sinais Brasileira. Além disso há a página eletrônica da delegacia.


Há também a página Maria da Penha Virtual que pode ser acessada para mais informações e solicitação de medida protetiva contra o agressor. O programa TODAS in-Rede que visa combater a violência praticada contra a mulher com deficiência possibilitando e encorajando um emponderamento e emancipação para buscar ajuda e acabar com o ciclo da violência com apoio de profissionais capacitados para auxiliar através de medida jurídicas entre outras.


As consequências em face do isolamento social tem sido as mais diversas para as mulheres com deficiência que sofrem violência até mesmo dentro do ambiente familiar. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) a mulher com deficiência sofre três vezes mais com violência sexual que uma mulher sem deficiência.


O projeto a que se refere o vídeo acima é o Caliaandra - sua voz, nossa voz que se refere a uma flor do cerrado que aproveita os poucos recursos desse ecossistema para se desenvolver e florir.

Esse projeto busca a cooperatividade de outras organizações governamentais ou não envolvidos com movimentos coletivos voltados para as pessoas com deficiência. Visando também a capacitação de profissionais afim de que consigam identificar casos de violências e aproximar-se de grupos feministas para tornar a luta contra a violência mais inclusiva. Tal programa tem apoio do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo.



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Psicóloga Josiane

 
 
 
  • Foto do escritor: Psicóloga Josiane
    Psicóloga Josiane
  • 23 de mar. de 2021
  • 1 min de leitura

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Sempre é uma alegria poder compartilhar sobre algo que nos representa enquanto pessoas que convivem com a surdez diariamente.


A Lak Lobato é uma surda oralizada que utiliza implantes cocleares, comunicadora e escritora nata que diante de sua história viu uma oportunidade de levar informação, conhecimento e o compartilhar seus medos, angústias, preconceitos vividos entre tantas outras coisas a crianças, adolescentes e adultos.


Criadora do slogan "Desculpe, Não Ouvi" um site que tem muito informação e conhecimento os quais geraram livros para todas as idades.


Vale a pena conferir o trabalho dessa escritora incrível!


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Psicóloga Josiane

 
 
 
  • Foto do escritor: Psicóloga Josiane
    Psicóloga Josiane
  • 23 de mar. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 24 de mar. de 2021


O vídeo acima retrata bem a nossa atual sociedade emergida no mundo da internet. Com a pandemia passamos a estar mais conectados do que nunca. O celular nem desligado é mais, já virou objeto de estimação, ultimo item a ser pego e o primeiro ao acordar.


As redes sociais em si só não são o perigo, mas sim a maneira em como a utilizamos diariamente visto que praticamente ficamos conectados ou online 24h por dia. Já existem grupos voltados para auxiliar pessoas que sofrem por não conseguirem se desligar ou melhor dizendo ficar off-line.


A nossa maneira de nos comunicar mudou com o avanço da tecnologia cada vez mais veloz e surpreendente. Hoje temos um computador que cabe na palma das nossas mãos e nos acompanham onde quer que vamos.


Praticamente tudo é feito pelo celular, pagar contas, transferir dinheiro, fazer compras, conversar, ligar, acessar a internet, jogar e a lista só aumenta. O grande vilão para os pais e educadores de crianças e adolescentes, o dialogo tão necessário entre os casais não existe mais como antes, tudo é feito pelo celular numa interminável quantidade de notificações para conferir que faz com que muitos se percam nessa pequena, mas poderosa tela.


Nunca foi tão fácil conhecer alguém através de aplicativos de relacionamento e nunca foi tão simples deletar, bloquear qualquer um que nos desagrade. Temos assistido identidades se formando por meio da internet, uma geração acostumada a velocidade das coisas e dos acontecimentos, tanto que a paciência se tornou uma vilã.


Não é atoa que a mal deste século em que estamos seja a Ansiedade, aquela que morre de medo do futuro e por isso mesmo já o antecipa com um cenário catastrófico e terrível. Cenário este que causa desconforto, insônia, alterações comportamentais e até orgânicas.


Nunca foi tão fácil criar uma identidade diferente do real, uma fantasiosa que seja melhor do que a nossa realidade, sim porque ao que parece a vida do "outro" sempre parece melhor que a nossa. Será que é mesmo?


Mas o que tem tudo isso haver com a surdez? Muita coisa, primeiro porque diante de um diagnóstico de surdez é comum que muitos se sintam angustiados, aflitos e até mesmo desesperados frente ao que a família, os amigos ou qualquer outra pessoa venha a pensar sobre ela.


Mas a internet é uma terra sem lei, segundo muitos falam, porque nela se pode mentir, enganar ou mesmo omitir certas coisas. Porém diante da fragilidade humana sob o diagnóstico da surdez principalmente na fase escolar, na adolescência e adulta muitos podem ser os impactos emocionais.


A internet e principalmente as redes sociais falam sempre de "status" sobre o "ter" e não o "ser", agora vamos reformular a frase por "Eu tenho surdez" ao invés de "Eu sou surdo". Notam a diferença?


Quando dizemos que temos algo sugere que "portamos" algo, mas quando usamos a palavra "somos" estamos nos referindo a algo que faz parte de nós e de quem somos. Por essa razão a internet e principalmente as redes sociais se tornam um campo para haver bullying.


Nos tornamos vulneráveis diante de uma perda, seja ela para os outros, seja ela para nós mesmos e com ela podem surgir pensamentos disfuncionais, crenças disfuncionais que intensificam e prejudicam a adesão ao tratamento e a protetização futura, sem falar na própria aceitação diante do outro e diante de si mesmo.


Tudo fica mais difícil, tudo fica mais pesado e as alterações comportamentais surgem, irritabilidade, explosões fora de contexto, impaciência, medo, não utilização dos aparelhos auditivos. O mercado de aparelhos auditivos atualmente oferece uma gama de acessórios que de alguma forma escondem ou minimizam a surdez existente e isso preocupa ao passo que alivia a angustia desse paciente, mas também oculta a negação o lidar com o processo.


Claro que cada um dentro da sua história e vivência terá seu tempo para assimilar todo o processo que ocorrerá no seu próprio ritmo. Agora pense descobrir-se surdo em meio a uma das maiores pandemias já ocorridas no mundo e que nos obriga a ficarmos isolados socialmente e apenas conectados via internet? Como lidar com os sentimentos, com os novos sons que chegam através dos aparelhos, como reaprender a ouvir novamente?


São perguntas que necessitam de tempo para obter as repostas, que necessitam de paciência para lidar consigo e com os outros, lidar com as emoções que surgem a todo momento de forma negativa.

Caminhar no processo da surdez sozinho é uma tarefa dolorosa e desnecessária. E já que estamos isolados em casa porque não usar a tecnologia, a internet para buscar ajuda?


Não em rede sociais, nem no WhatsApp, mas sim com psicólogo(a)s preparado(a)s para ajudar neste processo! Faça terapia e tenha um espaço para falar sobre você, o que sente. Redescubra uma nova forma de viver, ressignifique o que agora fará parte de você sempre: A surdez!


Psicóloga Josiane

 
 
 
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