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Atualizado: 21 de mar. de 2021


Durante muito tempo eu me escondi no armário da surdez, com medo e vergonha de algo que não foi causado por mim ou escolhido pra ter.


Quantas situações enfrentei diante de sons incompreensíveis para o meu cérebro decodificar, inúmeras.


Levei anos para compreender que a surdez é parte de quem eu sou e andará comigo até o fim então porque fazer dela uma prisão?


Porque não usar ela para informar, exigir respeito, reconhecimento e acessibilidade? Não há para onde fugir, podemos negar que não temos surdez, podemos não buscar tratamento seja no Otorrinolaringologista, seja em um fonoaudiólogo(a), seja com um Psicólogo(a), temos essa escolha, mas como toda escolha há consequências que podem resultar em danos irreversíveis.


A pior parte é olhar para trás e enxergar que poderia ter tido uma melhor qualidade de vida sonora através de tecnologia auditiva seja com aparelhos auditivos, seja com implante coclear. E isso não terá volta porque o tempo passa e quanto mais cedo buscar meios para lidar melhor será a adaptação, aceitação sua, da família e da sociedade.


Não se aprisione busque ajuda e faça psicoterapia online!


Psicóloga Josiane

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Atualizado: 21 de mar. de 2021


Grandes escritores e poetas escreveram que definir alguém é limitar esse alguém.!


Concordo com eles ao passo que a própria psicologia nos diz que o sujeito se constrói a partir da sua interação com o mundo e com isso sua subjetividade vai sendo moldada pelas experiências que vivencia.


Então porque achar que uma deficiência, uma limitação nos define como seres humanos diante dos outros?


Onde está escrito como lei e regra que temos que nos enxergar assim?


Se alguém achar me avise, porque até hoje o que sei é que cada um tem a liberdade de ser e estar em sociedade da forma que achar e se sentir confortável. Claro que por vivemos em sociedade temos regras sociais, normalizadoras, padronizadoras do que seja correto.


Mas não é preciso seguir essas regras a risca uma vez que cada um de nós pensa e enxerga o mundo de formas diferentes, não tem como exigir pensamentos e ações iguais não é mesmo?


Então fica a reflexão de que nada nos limita além é claro de nós mesmos e nosso desejo muitas vezes inconsciente de lidar com a situações que se apresentam.


Psicóloga Josiane

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Atualizado: 21 de mar. de 2021

A pandemia trouxe o isolamento social e trouxe a máscara como recurso de proteção contra um vírus ao qual nem ainda sabemos direito como vencer.


Atualmente estamos avançando com o surgimento da vacina e com ela novas variantes do vírus que parou o mundo praticamente e agora está parando o Brasil com sua incidência alarmante de casos e mortes por dia.


A cada 3 minutos um a pessoa morre de Coronavírus só no Brasil. Absurdo não é? Mas quero falar da relação da máscara e a surdez.


Inúmeras pessoas sofreram e ainda sofrem e dentre esse coletivo existe um grupo invisível de #surdosqueouvem que dependem de recursos tecnológicos como aparelhos auditivos e implantes cocleares além claro da leitura labial.


Mas com o uso obrigatório de máscaras como ficamos? Não ficamos, nos viramos, nos esforçamos além da medida pra entender e se fazer ser entendido. Luta diária nossa de cada dia.

Até quando?


O tempo dirá...


Seguimos depois de 1 ano de pandemia ainda na utilização de mascaras e o desafio de ser surdos e não entender o que dizer devido a impossibilidade de realizar a leitura labial.


A pandemia está longe ainda de terminar e nós temos nos acostumado a esse novo normal que exige a máscara o tempo todo e em todos os lugares.


Nossa forma de lutar é exigir legendas, exigir respeito e compreensão por parte da sociedade ouvinte em relação a nossa dificuldade de entendimento.


A surdez é invisível, mas nós não!


Psicóloga Josiane

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