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Mulheres com Deficiência e a Violência.



A pandemia trouxe consigo em meados de março de 2020 o distanciamento social e o lockdown nos obrigando para a segurança coletiva e a nossa. Estamos em março de 2021 um ano após o início da pandemia em todo o mundo, hoje com a presença da vacina, mas também com as variantes do Covid19 que tem se espalhado por quase todo o país. Só em São Paulo em todas as regiões paulistas há presença de variantes.


O confinamento também trouxe luz a um outro tema já existente, mas que tem se agravado ainda mais com todo o cenário em que vivemos atualmente, a violência doméstica contra mulheres deficientes. Segundo a Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPD) os casos aumentaram em São Paulo quase 68% e o número de registros de boletins de ocorrência caíram para 33%


Com todas as regras estabelecidas pelo governo os registros acabam não sendo realizados devido ao fechamento dos locais onde se realizam as denúncias e providências quanto ao ato praticado contra a vitima. Em São Paulo existem cerca de 1.710.601 mulheres com deficiências segundo dados da base da secretária equivalendo a 56,86% do número total de pessoas com deficiência no Estado de São Paulo.


Com a pandemia foi preciso que os serviços de atendimento a vitima fossem ampliados para a modalidade a distância com o uso do WhatsApp que possui também um outro número exclusivo para atendimento a SURDOS que utilizam a Língua de Sinais Brasileira. Além disso há a página eletrônica da delegacia.


Há também a página Maria da Penha Virtual que pode ser acessada para mais informações e solicitação de medida protetiva contra o agressor. O programa TODAS in-Rede que visa combater a violência praticada contra a mulher com deficiência possibilitando e encorajando um emponderamento e emancipação para buscar ajuda e acabar com o ciclo da violência com apoio de profissionais capacitados para auxiliar através de medida jurídicas entre outras.


As consequências em face do isolamento social tem sido as mais diversas para as mulheres com deficiência que sofrem violência até mesmo dentro do ambiente familiar. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) a mulher com deficiência sofre três vezes mais com violência sexual que uma mulher sem deficiência.


O projeto a que se refere o vídeo acima é o Caliaandra - sua voz, nossa voz que se refere a uma flor do cerrado que aproveita os poucos recursos desse ecossistema para se desenvolver e florir.

Esse projeto busca a cooperatividade de outras organizações governamentais ou não envolvidos com movimentos coletivos voltados para as pessoas com deficiência. Visando também a capacitação de profissionais afim de que consigam identificar casos de violências e aproximar-se de grupos feministas para tornar a luta contra a violência mais inclusiva. Tal programa tem apoio do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo.




Psicóloga Josiane

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