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EU ESCUTO MAS NÃO ENTENDO…

  • Foto do escritor: Psicóloga Josiane
    Psicóloga Josiane
  • 6 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

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Essa é uma queixa extremamente comum nos casos de perdas auditivas leves e moderadas, por exemplo. A articulação e pronúncia das palavras emite sons de variadas frequências (dos graves aos agudos) e intensidades (mais baixos e mais altos). Isso faz com que a pessoa com perda auditiva possa ouvir alguns elementos das palavras e não outros. Nas pessoas com SURDEZ LEVE ou SURDEZ MODERADA para sons AGUDOS (quando muito comum), acontece de se ouvir alguns elementos das palavras (as vogais) e não ouvir outros (as consoantes). Por exemplo: na palavra “faca”, se você não ouve o F, você fica sem saber se ouviu faca ou vaca. Na verdade, o problema está nos detalhes que NÃO SE OUVE, mas que dão sentido às palavras e as frases – sem esses detalhes, o entendimento vai por água abaixo. Afinal, qual é a solução? Reabilitar a audição com aparelhos auditivos e implantes auditivos.


Por que eu escuto mas não entendo?


A fala é composta pelos sons das vogais (a, e, i, o, u) e das consoantes (s, ss, f, ch, c, t, v…). As vogais têm sons de frequência mais grave e volume mais alto, enquanto as consoantes tendem a ter frequências mais altas e volumes mais baixos, especialmente em vozes femininas e muito finas. E grande parte das perdas auditivas costumam causar uma perda mais séria nos sons agudos (os das consoantes) do que nos graves. Portanto, nesse cenário de uma perda auditiva nos agudos, a pessoa acaba ouvindo as palavras apenas em parte, ouvindo mais as vogais e menos as consoantes. Para exemplificar, veja as palavras no quadro abaixo. Na primeira coluna está a palavra que foi dita. Na segunda coluna, o que a pessoa conseguiu ouvir da palavra segundo a sua perda auditiva e o volume que foi dita. Na última coluna, estão os sentidos possíveis para o que a pessoa ouviu. E assim que começa todo o problema. Uma perda auditiva pequena pode fazer perder apenas uma letra, mas aí corre-se o risco de perder a palavra, a frase e por fim, o sentido. Assim, o “ouvir, mas não entender” surge do que não se ouviu, sendo portanto resultado de algum grau de surdez.



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Dr. Luciano Moreira – Otorrino Especialista em Surdez – Rio de Janeiro – Cirurgia de Ouvido, Nariz e Garganta


Texto extraído de https://portalotorrino.com.br

 
 
 

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